A Exposição
AQUI ESTÃO EXPOSTOS OS CRIMES DE CADA HOMENAGEADO
Tráfico de escravos, genocídio, apoio ao regime
escravocrata, entre outros crimes contra a humanidade
que a história insistia em esconder.
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Atualmente 76 obras racistas expostas
( 1828 - 1887 )
Joaquim Pereira Marinho foi um marítimo, traficante de escravos e comerciante português radicado no Brasil, no século XIX.
Em 1828, Joaquim Pereira foi registrado na Bahia como marítimo. Após dois anos, foram registrados dois navios em seu nome que faziam a ligação comercial entre a costa da África ocidental e o Brasil. Os navios de Marinho eram responsáveis por fazer o comércio de escravizados no oceano Atlântico. O Banco de Dados do Tráfico de Escravos Transatlântico registra 33 viagens entre Brasil e África dos navios de sua propriedade entre 1839 e 1850.
Segundo estimativas, o traficante de escravos transportou cerca de 11 mil escravizados e pelo menos 10% destes morreram durante o trajeto. Após a lei Eusébio de Queiróz (1850), que proibiu o tráfico de escravos no Brasil, o traficante lusitano fundou a Companhia União Africana em 1858 e passou a atuar traficando escravizados para Cuba, onde o tráfico de pessoas ainda era legal.
Nas décadas posteriores Joaquim Marinho fez doações para vítimas da seca no Nordeste, para obras de caridade e tornou-se patrono do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Salvador. Sendo reconhecido pela sociedade vigente na época como um benfeitor.
Inauguração: 1893
Tráfico de escravos, genocídio, apoio ao regime
escravocrata, entre outros crimes contra a humanidade
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