A Exposição
AQUI ESTÃO EXPOSTOS OS CRIMES DE CADA HOMENAGEADO
Tráfico de escravos, genocídio, apoio ao regime
escravocrata, entre outros crimes contra a humanidade
que a história insistia em esconder.
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Atualmente 76 obras racistas expostas
( 1604 - 1679 )
João Maurício de Nassau-Siegen foi um conde, militar e administrador colonial de origem germânica, mas radicado na Holanda.
Nassau ficou conhecido no Brasil por ter sido um dos administradores do domínio holandês no Nordeste no século XVII. Em 1637, Mauricio de Nassau chegou em Recife para exercer o cargo de governador geral da colônia dos holandeses na região de Pernambuco. Nos sete anos (1637-1644) em que exerceu o cargo, foi responsável por diversas iniciativas que interferiam na cidade de Recife, como construção de pontes, obras de urbanismo, o incentivo à vinda de artistas, pintores, botânicos e cientistas e garantia da liberdade religiosa.
Apesar de Nassau ser reconhecido como um homem iluminista, humanista e ligado à ciência, o mesmo foi responsável pela reativação do tráfico de africanos escravizados da África para o Brasil. Para estimular a produção de açúcar, o Conde reativou o tráfico de escravizados para alimentar os engenhos.
Em 1643, uma embaixada do Reino do Congo viajou até Recife para negociar o tráfico de africanos pessoalmente com Nassau. No período em que Nassau esteve na administração, o território recebeu 7.400 escravizados traficados de África. A companhia das Índias Ocidentais era a empresa responsável pelo tráfico de pessoas, mesma empresa que nomeou Nassau como administrador da colônia batava no Brasil.
Inauguração: 2004
Tráfico de escravos, genocídio, apoio ao regime
escravocrata, entre outros crimes contra a humanidade
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