A Exposição
AQUI ESTÃO EXPOSTOS OS CRIMES DE CADA HOMENAGEADO
Tráfico de escravos, genocídio, apoio ao regime
escravocrata, entre outros crimes contra a humanidade
que a história insistia em esconder.
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Atualmente 76 obras racistas expostas
( 1596 - 1681 )
João Fernandes Vieira foi capitão-mor, comendador da Ordem de Cristo, senhor de engenho, proprietário de escravizados, governador de Angola e do Maranhão.
Fernandes nasceu em Portugal e veio para o Brasil ainda na juventude. Após a invasão holandesa, lutou contra as tropas batavas em defesa do território. Em uma dessas batalhas acabou preso pelos inimigos e foi solto após alguns anos no cárcere. Ao sair da prisão, Fernandes passou a ter uma relação de proximidade com os holandeses, adquiriu engenhos de açúcar, empréstimos com a Companhia da Índias Ocidentais e casou-se com Maria César. Em 1644, quando a Cia. começou a cobrar os empréstimos dos senhores de engenho, João Fernandes passou a lutar contra os invasores. Ao lado de outros líderes como Vidal de Negreiros, Felipe Camarão e Henrique Dias, foi importante no comando das tropas que conseguiram em 1654 expulsar os holandeses do Nordeste brasileiro. De 1655 até 1657 exerceu o cargo de governador da capitania do Maranhão. Em seguida foi nomeado governador de Angola.
Em Angola, Fernandes pressionou o Reino do Congo a devolver para Portugal escravos fugidos, empreendeu campanhas militares na região de Ambaca para capturar escravos e também guerras na região de Benguela com o mesmo objetivo. Por conta das denúncias de angolanos de que Vieira fomentava guerra para aumentar o tráfico de pessoas, o governador foi destituído do cargo em 1657. Contudo, foi responsável junto com André Vidal, seu sucessor, pelo crescimento do tráfico negreiro entre Angola e o Brasil.
Tráfico de escravos, genocídio, apoio ao regime
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